O auditório da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais foi palco de uma conferência nada típica organizada pelos estudantes da licenciatura em Relações Humanas e Comunicação Organizacional. O evento, organizado no âmbito da unidade curricular de Gestão de Recursos Humanos, decorreu a 6 de dezembro e teve como objetivo partilhar dicas e conselhos de como entrar no mercado de trabalho da melhor forma.
Apresentada por Manuel Faria, aluno da licenciatura em RHCO, a conferência contou com a participação de sete oradores que partilharam com o auditório dicas, experiências e sugestões pertinentes para a procura do primeiro emprego. Ana Elias, consultora da Factor H, agência de recrutamento humano, Manuel Ventura, coordenador da área de recursos humanos na empresa familiar Movicortes e Paulo Mateus, gestor de recursos humanos na empresa Gallo Vidro deram início à sessão com o tema “Recrutamento e Seleção”. Ao longo da conversa, partilharam competências importantes que um candidato deve possuir, o modo de recrutamento de cada empresa, assim como situações a evitar.
Salientando que o currículo é “um resumo da vida académica e profissional” e um “primeiro cartão-de-visita”, Patrícia Pereira, psicóloga do gabinete de Serviço de Apoio ao Estudante (SAPE), explorou a importância do currículo, mencionou o que deve conter e qual a altura ideal para iniciar a sua construção. Após uma pausa, a conferência seguiu com um debate em ambiente descontraído entre Artur Tomás, Maria Jesus, coordenadora do núcleo do mercado de emprego e o responsável pelo chocolate mais caro do mundo, Daniel Gomes.
Os oradores alertaram para a importância de uma boa imagem aquando da apresentação à entidade empregadora e do aspeto do currículo. O chocolateiro sublinhou a relevância de agarrar oportunidades que surjam ao longo da carreira, apresentando uma experiência que consistia em fazer passar pelo auditório uma folha de papel amarrotada que continha, no seu interior dinheiro. Observou a forma como esta passava de mão em mão sem captar o interesse ou curiosidade de ninguém. O resultado final surpreendeu a audiência e Daniel reforçou a ideia que pretendia transmitir: “A segunda oportunidade nunca é igual à primeira!” – sublinhou enquanto fez novamente circular a folha novamente, mas já sem qualquer surpresa.
A sessão terminou com a atuação da Tum’Acanénica, que arrancou os estudantes das cadeiras, e com um desafio surpresa por parte da organização, um Mannequin Challenge.