O projeto IPL Indústria atribuiu 27 bolsas de estudo de valor equivalente à propina anual, com o objetivo de premiar os alunos que ingressaram com melhor média nos cursos das áreas de Engenharias, Contabilidade e Finanças, Marketing (ESTG) e Design Industrial (ESAD). A cerimónia decorreu na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, dia 2 de março, e contou com a presença de vários agentes económicos do distrito de Leiria, autarcas, diretores de escolas secundárias e representantes do IPLeiria, NERLEI e CEFAMOL.
Miguel Lisboa, um dos premiados, afirmou que este tipo de apoios representa muito mais do que um valor monetário, no sentido em que constitui um “indicador da qualidade da instituição de ensino”. O estudante de Engenharia e Gestão Industrial sublinhou que a atribuição das bolsas beneficia os alunos do Politécnico uma vez que potencia as ligações entre a instituição e as empresas do distrito.
O projeto IPL Indústria tem como finalidade motivar os alunos e promover a ligação entre a oferta formativa e o tecido empresarial leiriense. Nuno Mangas, presidente do IPLeiria, acredita que esta iniciativa é “um incentivo para que mais alunos procurem, no futuro, estes cursos e, desta forma, possam ingressar nas empresas e tornar a nossa indústria mais competitiva e dinâmica”.
A iniciativa permite aos alunos visitarem as empresas que lhe atribuem as bolsas, o que segundo Jorge Santos, presidente da Nerlei, lhes dá oportunidade de “conhecer os empresários e ter os primeiros contactos com o tecido empresarial. Quanto mais cedo tiverem esse contacto, mais fácil é, depois, a sua integração”.
António Poças, CEO da empresa InCentea, considera que a parceria com o IPLeiria é também uma mais valia para as empresas, visto que permite “divulgar a empresa na comunidade dos alunos e torná-la mais interessante para possíveis escolhas futuras dos alunos destes cursos”.
As bolsas IPL Indústria resultam de um protocolo entre o Instituto Politécnico de Leiria, NERLEI e CEFAMOL, assinado em 2013, tendo sido, este ano, a sua 3ª edição. Sobre o futuro do projeto, o presidente do Politécnico de Leiria assume que gostaria de alargar e conseguir duplicar o número de bolsas nos próximos anos.
Texto: Bárbara Costa, Francisca Violante e Sara Joaquim