O seminário “A Certificação Ambiental como instrumento de revitalização do Turismo na fase pós-COVID19” debateu a questão dos rótulos ecológicos e alertou para a necessidade de mudança em prol da sustentabilidade ambiental. O evento foi organizado pela Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM), do Politécnico de Leiria, e decorreu a 30 de abril, em sessão online.
O encontro contou com a presença de Francisco Dias, docente na ESTM e investigador do CiTUR, Gonçalo Gomes, do Turismo Centro de Portugal, Patrícia Araújo, da Biosphere Portugal, e Fátima Vieira, da ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa. Discutiram-se os resultados do estudo desenvolvido pela ESTM, em parceira com o Turismo Centro de Portugal, sobre Certificação Ambiental com Rótulos Ecológicos.
Patrícia Araújo sublinhou a importância de um lado inovador para o sucesso de qualquer entidade: “No mercado atual e no mercado pós-COVID, apenas as abordagens e as atitudes diferentes, arrojadas, ambiciosas, terão êxito”.
A importância dos rótulos ecológicos esteve em destaques por serem muito vantajosos como forma de transmitir confiança e reconhecimento dos sistemas de sustentabilidade. Contudo, a análise dos dados mostrou ser ainda um fator desconhecido dos consumidores e das próprias entidades. “O ecolabel, dístico que está à porta de uma entidade, significa ainda muito pouco”, exemplificou o docente Francisco Dias.
A sessão permitiu, ainda, a divulgação de projetos e parcerias na área da sustentabilidade. No global, o seminário reforçou a importância das certificações, dada a sua relevância a nível social, ambiental e económico nas empresas, permitindo o seu desenvolvimento sustentável. Gonçalo Gomes considerou que “todos estes ensinamentos são extremamente relevantes para que a mensagem passe e para que seja implementada no setor do turismo”.
Texto: Ângela Pereira | Margarida Teodósio | Mariana Sebastião