Energia tunante chega às Caldas da Rainha

Atuação de uma tuna. Um grupo de estudantes, atrás, toca vários instrumentos. Ao centro, três jovens atiram bandeiras ao ar, numa coreografia.

Nos dias 17 e 18 de março, cumpriu-se o antigo sonho da TomaLáTuna – Tuna Mista da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR): ter o seu próprio festival de tunas. O I Águas de D. Leonor – Festival de Tunas Mistas trouxe à cidade tunas de vários pontos do país.

Estiveram presentes no evento a TAOD – Tuna Académica de Oliveira do Douro, a Tum’Acanénica – Tuna Mista da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria, a Tunística – Tuna Mista da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e a VitisTuna – Tuna Mista da Escola Superior Agrária de Coimbra.

À semelhança de outros festivais tunantes, este evento contou com dois momentos de espetáculo musical. Na sexta-feira, realizou-se a noite de serenatas, no Largo D. Manuel I, no sábado, foi vez de encher o Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

Mesmo sendo apenas a primeira edição, Bruno “Guardião” Marques, magíster da TomaLáTuna, assume que “as expectativas eram relativamente altas”. “Estávamos todos muito empenhados em levar este festival para a frente. Superou as nossas expectativas e foi um sonho que se tornou realidade”.

A Tum’Acanénica, tuna madrinha da TomaLáTuna, encontrava-se também expectante para o festival, dada a ligação entre ambas. Catarina “Escondidinha” Pereira, tuno da Tum’Acanénica, explica o sentimento: “É sempre um grande orgulho acompanhar o crescimento e a evolução da nossa tuna afilhada”.

A primeira edição deste festival tinha sido idealizada para 2020, mas a pandemia obrigou ao seu adiamento. Ainda assim, Catarina Pereira vê vantagens neste imprevisto: “Acabou por lhes dar mais tempo para poderem acertar alguns pormenores que pudessem estar em falta”.

Como é habitual nestes festivais, houve lugar à atribuição de prémios pela performance das tunas a concurso. A Tum’Acanénica recebeu as distinções de “Melhor Instrumental” e de “Melhor Estandarte”, a TAOD recebeu os prémios de “Melhor Serenata a D. Leonor”, “Tuna do Público” e “Tuna mais Tuna”, a VitisTuna foi premiada como “Melhor Tuna”, “Melhor Pandeireta”, “Melhor Solista” e a Tunística com “Melhor Original”.

Texto: Ana Patrícia Sousa | Carolina Rodrigues | Maria Coutinho