O Museu de Leiria chegou à marca de 102 anos, no passado dia 15 de novembro, e do quarto ano de funcionamento nas instalações do antigo Convento de Santo Agostinho.
Desde a sua abertura, no ano de 2015, já recebeu cerca de 62.500 visitantes, grande parte dos quais prepara antecipadamente a ida recorrendo às redes sociais ou então ao website do Município de Leiria. “Somos visitados também por público escolar e outros coletivos que vêm em visitas organizadas e planificam a visita. Outra parcela de público vem de forma mais espontânea”, refere o gabinete de Relações Públicas da Câmara Municipal de Leiria.
O edifício divide-se em dois espaços, um destinado a exposições de longa duração, que conta a história de territórios e povos, e o outro dedicado a exposições temporárias com temáticas diferentes.
O museu tem um vasto património e, como assegura fonte da Câmara Municipal, “esforça-se para ser um espaço acolhedor, amável e acessível, tecendo laços que podem ser interessantes para todo o tipo de públicos”. Desde que se encontra em funcionamento, oferece uma interessante e rica programação cultural, muitas vezes gratuita e adequada a todas as faixas etárias.
A característica que o distingue é a conceção e a preparação das mostras. “O Museu de Leiria não recebe exposições, constrói as suas próprias exposições, anuais, sempre em parceria com outras entidades”, esclarece a Câmara Municipal. O mais recente exemplo é “Plasticidade – Uma História dos Plásticos em Portugal”, que se encontra em exibição até dezembro de 2020.
Mais do que expor objetos, um dos principais objetivos do Museu de Leiria é expor as histórias. É o que acontece, por exemplo, com o núcleo que explora o Menino do Lapedo, “um achado arqueológico com cerca de 30.000 anos de grande importância para a paleontologia mundial, descoberto há cerca de 20 anos no Vale do Lapedo, na Caranguejeira”, afirma o museu.
O museu pode ser visitado todos os dias entre as 9h30 e 17h30, sendo a entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês.
Texto: Beatriz Matos | Cristiana Santos | Sofia Morgado