A XII edição do Collipo – Festival de Tunas regressou após dois anos de interrupção, devido às restrições causadas pela pandemia. O evento, organizado pela Trovantina, realizou-se a 8 e 9 de abril, contando com a presença de mais cinco tunas: a Tuna-Mus, a Afonsina, a TAISEP, a Tuna Templária do Instituto de Tomar e a TADEL.
O primeiro dia do programa foi ocupado com as serenatas, no auditório 2 da Escola de Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria. A noite de serenatas iniciou-se com a presença da Tum’Acanénica, como convidada da anfitriã, além da Trovantina, seguindo-se, depois, as restantes tunas.
No dia 9, pelas 21h30, o Teatro José Lúcio da Silva recebeu o concurso em que as tunas mostraram os seus talentos, perante uma sala esgotada. A plateia contou com a presença de convidados especiais por iniciativa da Trovantina, os refugiados ucranianos que, neste momento, habitam no estádio Dr. Magalhães Pessoa. A ocasião serviu para contactar mais de perto com a tradição académica portuguesa e a sua dimensão musical. Em discurso emotivo, o magíster da Trovantina deixou palavras de motivação a estas pessoas perante a situação que se desenrola na Ucrânia: “Só posso desejar sorte, porque coragem não falta”.
O festival culminou com a atribuição de nove prémios. A grande vencedora foi a Afonsina, que levou os prémios de Melhor Pandeireta, Melhor Original e Melhor Tuna. Com duas distinções ficaram a Tuna Templária de Tomar (Melhor Serenata e Tuna do Público) e a TAISEP (Melhor Instrumental e Tuna mais Tuna). A Tuna-Mus foi agraciada com o prémio de Melhor Estandarte.
Texto e foto: Beatriz Correia | Carolina Vieira | Maria Beatriz