Arte efémera
O espanhol Aryz relata que os elementos externos como o sol, a chuva e a poluição modificam a obra quando ela é concretizada. “A partir do momento em que é finalizada, aquela arte passa de algo criado por mim e torna-se um resíduo de algo que eu fiz”, declara o artista.
Por razões geográficas e temporais, as obras não são permanentes. Por exemplo, a pintura “Vices” [“Vícios”], criada pelo polaco Lonac, já não pode ser vista devido a um prédio construído rente à parede em que foi pintada. Carla Tavares afirma que este estilo de arte é naturalmente efémero e aconselha todos a “aproveitar enquanto existe”. Então, durante as caminhadas pelas ruas de Leiria, não perca a oportunidade de olhar ao redor e ver o que as paredes têm a dizer.
Texto e fotos: Isaque Fernandes