Começou em abril o concurso de debates (Con)Vencer. Trata-se de um evento que é promovido pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) desde 2021/2022.
A nova edição que, conta com a participação de oito equipas, tem o objetivo de “potenciar a capacidade argumentativa dos estudantes”, como explica Jorge Varela, subdiretor da ESECS. “Este ano, mais do que duplicámos o número de concorrentes”, revela o subdiretor, que afirma ter elevadas expectativas para esta segunda edição. As equipas vão defender posições a favor ou contra em relação a temas definidos em sorteio. Desde assuntos mais clássicos como a pena de morte, até outros igualmente fraturantes como a ideologia de género, proporciona-se uma discussão que, se por um lado é estimulante, por outro, requer um estudo apurado, elemento essencial ao bom desempenho de todos os participantes, na opinião do subdiretor da ESECS.
Na base deste confronto está a valorização da ideia da democracia como um regime que não é feito de “pensamentos únicos”, mas sim da “dialética resultante da discordância”, reforça o membro da direção, que assume a importância destas competências para os estudantes do ensino superior na construção de uma opinião própria ao invés da alienação “atrás do pensamento maioritário”.
A competição pode ser acompanhada por todos os interessados, tendo como palco o auditório 1 do Bloco A, na ESECS.
Texto: Ana Ferreira | Bárbara Oliveira | Bianca Serrano