Estudantes do Politécnico exibem curtas no Leiria Film Fest

Cinco alunos da Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR) participaram na 5ª edição do Leiria Film Fest – Festival Internacional de Curtas-Metragens, que decorreu no Teatro Miguel Franco. Além das tradicionais categorias de ficção, documentário e animação, o festival contou este ano, pela primeira vez, com uma sessão exclusiva para produções de estudantes do Politécnico de Leiria. Artem Bondarenko, Cristiano Jesus, Bárbara Baltazar, Nuno Braumann e Pedro Koch são os alunos que realizaram as curtas exibidas na grande tela.

Embora a categoria não fosse competitiva, os estudantes tiveram a oportunidade de exibir o seu trabalho num festival internacional.  “Prefiro olhar para esta oportunidade como a continuação de uma etapa que é fundamental ao filme, que é a sua exibição, sem ela o filme não está completo. É só nesse momento que o público toma conhecimento que algo foi criado”, afirma Cristiano Jesus.

Os temas das quatro curtas vão desde documentários centrados na natureza ao carácter da experiência humana.  “Dajdbog”, de Artem Bondarenko, é uma película de registo intimista marcada pela perda de um ente querido que deambula na busca de respostas em espaços que alternam entre o passado e o presente.

Cristiano Jesus apresenta-nos um filme seguindo a onda Nouvelle Vague, um movimento de cinema francês nascido nos anos sessenta. “Um Beijo Dado Mais Tarde” segue dois jovens unidos tanto pelo amor como pela arte, enquanto percorrem variados cenários e enfrentam a confusão da vida.

A Ilha Terceira é trazida à tela pela lente de Bárbara Baltazar, em “Onde Já Não Moro”.  O documentário retrata um lugar de sossego enquanto várias paisagens passam à frente dos nossos olhos, desde serras verdejantes às grutas à beira-mar.

“Palingénese”, realizada por Nuno Braumann e Pedro Koch, é uma ponte entre o presente e o passado jurássico, dominado por máquinas num ambiente estéril de uma pedreira. Braumann acredita que a possibilidade de exposição é sempre uma experiência benéfica, podendo ser complementada pelo facto de o espaço cénico ser comum ao de exibição.

Texto: André Ferreira, Beatriz Silva, Catarina Marques e Lisandra Perestrelo