Cátia Pereira, estudante do 3.º ano do curso de Nutrição e Dietética da Escola Superior de Saúde (ESSLei) do Politécnico de Leiria, foi convocada para representar a seleção portuguesa no Campeonato Mundial Universitário de Corta-Mato ao alcançar o 25.º lugar na prova individual.
A estudante-atleta pratica atletismo desde os 11 anos por influência da sua professora de educação física, que estava no clube onde começou. O “bichinho” não a largou desde então. “Acabei por ganhar o gosto nas provas de desporto escolar e até agora estou na modalidade”, refere Cátia Pereira.
Representar Portugal foi uma experiência única e considera ter aproveitado a competição no seu todo, tanto dentro como fora da prova, apesar das limitações que a pandemia trouxe. O orgulho que sentiu não a impediu de desejar alcançar cada vez melhores resultados. “Queremos sempre mais. No dia seguinte vamos treinar com o objetivo de fazer melhor”, explica a estudante. Tem a certeza de que deu o melhor de si ao representar o seu país numa prova mundial, apesar da qualidade dos outros atletas presentes, mas não descarta a ideia de que há ainda muitos aspetos a melhorar.
Como qualquer atleta-estudante, Cátia enfrenta diariamente o desafio de conciliar aulas e treinos. Organização é a palavra-chave para uma rotina bem-sucedida e a família tem sido também um grande apoio para que consiga alcançar o sucesso. O segredo é aproveitar o tempo livre ao máximo e utilizá-lo da melhor forma, para equilibrar estudo e descanso, pois um dos maiores obstáculos é a escassez de tempo para repouso. No entanto, nem isso a demove. “Quando gostamos do que fazemos torna-se sempre mais fácil”, afirma.
Por considerar que o atletismo é algo importante na sua vida, tem como objetivo continuar a aliar a prática da modalidade à licenciatura . Apesar disso, vê o futuro como algo ainda longínquo e, quando a altura chegar e realmente for preciso escolher, assim o fará.
Texto: Helena Sá | Maria Lopes | Marta Silva | Pedro Batista