Tum’Acanénica – Tuna Mista da ESECS
A música tunante regressou à cidade de Leiria, com a dinamização do festival da Tum’Acanénica – Tuna Mista da ESECS, do Politécnico de Leiria. A XXIII edição da Real FesTA – Real Festival de Tunas Académicas a D. Dinis, O Trovador decorreu nos dias 6 e 7 de maio, com o tema “Música de Intervenção”.
O evento dividiu-se em dois momentos: na sexta-feira, ouviu-se a noite de serenatas, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira, e, no sábado, foi a vez de o Teatro José Lúcio da Silva receber algumas das músicas tunantes mais conhecidas. Participaram a Tuna Económicas – Tuna Académica do Instituto Superior de Economia e Gestão, a TEL – Tuna de Enfermagem de Lisboa, a Real Tuna Infantina – Tuna Académica Mista da Universidade do Algarve e a ESCSTUNIS – Tuna Académica da Escola Superior de Comunicação Social. Em modalidade extraconcurso estiveram igualmente presentes a TomaláTuna – Tuna Mista da Escola Superior de Artes e Design do Politécnico de Leiria, das Caldas da Rainha, na noite de serenatas, e a Augustuna – Tuna Académica da Universidade do Minho, em ambas as noites. Também a tuna anfitriã surpreendeu o público com um alinhamento diferente, que incluiu a participação especial da Filarmónica Recreativa Amieirinhense e da Associação Filarmónica Bidoeirense.
À semelhança de edições anteriores, foi feita a atribuição de prémios às tunas nas mais diversas categorias. A Tuna Económicas foi a vencedora, mantendo o seu reconhecimento com o prémio de “Melhor Tuna”. A Real Tuna Infantina levou consigo os troféus de “Tuna mais Tuna”, devido ao seu espírito, e um dos mais importantes prémios, “D. Dinis”, pela melhor serenata em palco.
O festival marcou, para alguns, o regresso dos eventos tunantes presenciais, após dois anos de pandemia, que vieram alterar as dinâmicas dos coletivos. “Durante a pandemia tivemos ensaios online, tentámos não parar totalmente o que fazíamos antes. Mesmo assim, este ano tivemos várias dificuldades em atingir o nível musical que queremos”, explicou a magíster da Tuna Económicas.
Do lado dos anfitriões, a preparação do evento foi um desafio, devido a questões logísticas, que, ainda assim, não impediram a concretização do festival. “Foi um orgulho enorme podermos concretizar o nosso Real FesTA, derrubando todos os obstáculos que encontrámos no caminho. É aquele sentimento de dever cumprido!”, afirmou a magíster da Tum’Acanénica.
Texto: Ana Patrícia Sousa | Maria Coutinho | Mariana Macedo
Fotos: João Sousa