A Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Politécnico de Leiria comemorou no passado dia 9 de novembro o seu 45.º aniversário. Um dia repleto de atividades, muita animação e memória daquilo que foi a história da instituição.
A cerimónia de celebração do 45.º aniversário contou com a presença de Alberto Rodrigues da Silva, Secretário de Estado da Modernização e Digitalização. Durante o seu discurso, enfatizou o facto de o ensino estar em constante modernização, salientando a crescente individualização dos métodos de estudo. Em relação à ESECS, referiu que a instituição “tem sido um farol na região” e tem formado vários profissionais que contribuem para a coesão social.
O evento contemplou vários discursos, pequenos concertos musicais e homenagens a vários docentes que têm dado o seu contributo ao longo das últimas décadas.
Sobre o futuro da ESECS, Carlos Rabadão, presidente do Politécnico de Leiria, afirmou que a nova escola estará pronta e em funcionamento no início do ano letivo 2026/27, declarações que Pedro Morouço, diretor da ESECS, considera “extremamente ambiciosas”, apesar de afirmar que “o projeto está pronto para ser lançado”.
Enfatizando que a ESECS é “uma casa onde há uma relação muito próxima entre professores, técnicos administrativos e estudantes”, Pedro Morouço afirmou que o ensino politécnico em Portugal está em crescimento, sendo o Politécnico de Leiria uma demonstração clara dessa evolução”. “Há mais politécnicos do país que estão a ganhar uma projeção e dimensão substancial, ancorados numa das principais características que distinguem este tipo de ensino superior: visar claramente uma formação profissional capaz de dar resposta ao mercado de trabalho”, observou.
Em relação ao futuro, o diretor da ESECS afirmou estar a adorar os quatros anos que já leva à frente dos destinos da escola, fazendo um balanço muito positivo. No entanto, por terem sido “anos de grande desgaste”, decidiu não se recandidatar, observando: “É altura de outra pessoa pegar nos desígnios desta instituição e fazer dela o melhor que conseguir. Eu procurarei, depois desta fase, restabelecer relações de investigação que tinha com vários parceiros internacionais e que obviamente se foram perdendo”.
Inês Conde, coordenadora da licenciatura em Comunicação e Media, assinalou os seus 20 anos ao serviço da instituição com a convicção de que a comunidade académica necessita, de facto, de uma nova escola, não obstante o relevante serviço que a ESECS tem conseguido desenvolver nas atuais instalações. “O ensino Politécnico está a fazer um caminho de grande investimento”, conclui.
Texto: Bernardo Mendes | Carlos Crespo | Cristopher Barreiro
Fotos: Centro de Recursos Multimédia | ESECS