Limo do Cais
O projeto foca-se no estudo de algas macroscópicas que crescem na zona costeira rochosa dentro e fora de água entre a maré alta e a maré baixa. É também desenvolvido no MARE, que se dedica à biologia marinha e aos recursos marinhos.
Estão envolvidas seis pessoas no projeto, entre eles professores e bolseiros e tem como objetivo criar novos produtos a partir das algas, tais como, cosméticos e têxteis, para “oferecer artigos diferentes e que ainda não existem”, afirma Teresa Mouga.
Este projeto tem várias parcerias locais e nacionais. A colheita de algas vermelhas é feita no verão, em São Martinho do Porto. A Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR) contribui para a investigação na parte criativa, dinamizada pela professora Isabel Barreto. A alga Gelidium corneum “pode ser utilizada para alimentação ou como fertilizante e tem diversas propriedades medicinais.”, declara Teresa Mouga. Na parte têxtil colabora com o departamento de engenharia têxtil da Universidade do Minho (2C2T), coordenado por Teresa Amorim.
Neste domínio científico estão a realizar-se outros projetos como é o caso do Seeweedfeeds que tem como fim a suplementação de ração de peixe, ou seja, suplementar ração dos peixes com uma pequena percentagem de macroalgas, neste caso Gracilaria gracilis, o que faz com que estes cresçam mais depressa, porque têm uma proteína de melhor qualidade. “O facto de as macroalgas terem propriedades antioxidantes e antimicrobianas ajuda no sistema imunitário dos peixes, que ficam mais saudáveis logo resistem melhor a doenças”, informa Teresa Mouga.