Investigação explora novos rumos

A celebrar o 40.º aniversário, o Politécnico de Leiria coloca a investigação como uma das suas prioridades. Fomos conhecer alguns projetos em curso em áreas tão distintas como os recursos marinhos, a engenharia ou o ensino.

Nas áreas das Ciências Sociais e Humanas, Engenharia e Ciências Exatas, Ciências Naturais e do Ambiente e Ciências da Vida e da Saúde, o Politécnico de Leiria conta hoje com 15 Unidades de Investigação. Muitos dos projetos são desenvolvidos em articulação com a comunidade e o tecido empresarial. Como resultado contabilizam-se já 270 direitos de propriedade industrial registados, dos quais 32 patentes nacionais e sete internacionais, entre muitos outros dados dignos de registo.

Com um esforço ao nível do investimento nas instalações, nos instrumentos de trabalho e na formação dos docentes para a realização de diversas experiências, a investigação procura superar constrangimentos financeiros, mas vai atravessando fronteiras. Os investigadores salientam que no Politécnico de Leiria encontram as condições necessárias para a criação de um instituto de excelência: “Não tenho dúvidas nenhumas de que o Politécnico de Leiria tem os instrumentos necessários para se afirmar cientificamente, sobretudo no MARE, especificamente na área do mar e nos recursos marinhos, uma vez que já fomos reconhecidos a nível nacional como bom grupo de investigação”, afirma Teresa Mouga, investigadora e docente da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM). Já Rafael Caldeirinha, investigador do Instituto de Telecomunicações (polo do Politécnico de Leiria) e docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), acrescenta que o Politécnico “está muito bem a nível internacional, mas também é fruto de ter uma delegação de Leiria que tem um laboratório associado ao Estado, ou seja, é um centro de investigação nacional com outros vários polos e é importante referir que estes trabalhos são dinamizados com os nossos estudantes”.

Atualmente estão a decorrer vários projetos de investigação guiados por professores e investigadores pertencentes à comunidade académica. Fomos conhecer quatro destes projetos: “Ouriceira AQUA”, orientado por Ana Pombo; “Limo do Cais”, dirigido por Teresa Mouga; “Educação nos Países em Desenvolvimento”, conduzido por Antónia Barreto; e, por último, “Cobertura de rádio para sistemas de comunicação de emergência de fogos florestais”, coordenado por Rafael Caldeirinha.